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imagem: net |
Olhando para baixo, pelas ravinas, agredidas pelo tempo. A pequena águia temia de medo. Seus irmãos há muito que haviam efectuado o primeiro voo.
-Não receies! Tens asas para voar! Quando tiveres a cair, algo te vai fazer flutuar ao vento! Acredita em mim. – Dizia a sua mãe.
A pequena ave, de vez em quando, enchia o peito de ar, chegava as suas patas à ponta do ninho e parecia que ia voar mas algo a impedia sem saber o quê.
Os seus pais estavam desesperados porque não iriam poder ficar com ela para sempre e receavam pela sua vida.
- Não sei o que faça à Temerosa, pai! Ela não quer voar! Penso que está mais magrinha com medo – Queixava-se a mãe águia junto do velho pai.
-Eu vou lá um dia destes!
Certo dia, quando os pais tinham ido caçar, o avô águia apareceu no ninho.
-Olá avô! Os pais não estão!
-Não faz mal! Hoje vou ficar aqui com vocês!
Os manos da Temerosa eram muito marotos e faziam-lhe muitas partidas. Eram muito maiores. Uma dessas brincadeiras era esconder a comida dela num tronco envelhecido junto ao ninho. Um tronco que oscilava ao vento e muito perigoso. Se a pequena águia queria comer tinha que se aventurar. Só o fazia quando os pais demoravam muito e já não aguentava a fome.
-Olá, pai! Estavas aqui há muito tempo? – Chegou a mãe águia.
-O tempo suficiente. Manda os teus filhos voar!
Os pequenotes partiram para um voo pelo vale.
-Porque fizeste isso pai?
-Sabes aonde está a comida da Temerosa?
-No ninho, penso eu. Se é que ela ainda não a comeu.
-Não, não está! Vem comigo! Vês este tronco!
-Ui! Quem pôs aqui esta comida?
-Foram os irmãos da Temerosa!
-Vou castigá-los!
-Não é preciso! Eles fizeram o que qualquer criança faz quando sente o receio de outra.
-O que faço agora? A Temerosa deve ficar aterrorizada quando precisa de comer. Agora percebo porque está tão magrinha.
-Temerosa, anda cá ao avô.
A pequena águia chegou junto deles e olhou aterrorizada para o tronco. Seu avô, subiu para o galho e chamou-a novamente.
-Anda sobe!
-Tenho medo!
-Eu estou aqui! Vem!
A Temerosa subiu devagar para o tronco, que baloiçava.
-Vou cair!
- Não vais! Encosta-te ao avô!
A velha águia, abriu as asas, cobriu a Temerosa e empurrou-a. Os dois caíram pela ravina.
-Vou cair!
-Voa Temerosa! Abre as asas e não penses! Deixa-te ir!
A pequena águia, abriu as asas e fechou os olhos. Sentiu uma força de ar debaixo das suas penas e pairou no ar.
-Temerosa!
-Sim, avô!
-Estás a voar! Abre os olhos!
-Estou a…a…voar!
Curiosidade:
"As águias são também símbolos utilizados em vários contextos e culturas
- Como ainimal nacional dos Estados Unidos de América
- Como Símbolo e mascote das escolas de samba Portela, Águia de Ouro e União da Ilha
- Como mascote e símbolo do clube Benfica, São José, Vitória
- Como logotipo e mascote da Forever Living Products
- Como o símbolo da Equipe Alliance Jiu-Jitsu
- Como símbolo das legiões romanas."
He he... consegui ser a primeira!! Ora bem, coragem é o que é preciso, o medo, impede muitos vôos! :) Beijoca e boa sorte com o novo espaço
ResponderEliminarSó sonhar em voar já é uma aventura....
ResponderEliminarObrigado pela visita.
ResponderEliminarBem vinda Eva, espero que estejas melhor...
Alexandre, pareceu que tinhas dificuldades em voar. Há algum medo?